quarta-feira, 28 de março de 2012

FELIZ ANIVERSÁRIO!


Olá povo! 
Estou há muito tempo sem postar por aqui, é verdade, mas hoje resolvi aparecer para felicitar uma grande amiga minha pelo aniversário dela.
Sim, é hoje! Dia 28 de março!
Não vou citar nomes, pois ela sabe que ela é ela! =)
Não vou telefonar, porque, acreditem, eu sou tímida e não gosto de falar ao telefone. Desenvolvo um assunto muito melhor pessoalmente ou escrevendo.
Não vou apenas mandar uma mensagem pelo celular ou pelo facebook porque ela merece mais! Muito mais!
Então, fiquei matutando como eu poderia dizer a ela o quanto é especial...
Ontem, tínhamos combinado de nos vermos depois que eu saísse do meu trabalho. Mas eu quase morri de ligar para ela, e seus dois celulares estavam desligados. =(
Enfim, mesmo assim, por ela ser muito especial, vou desconsiderar esse incidente do telefone.
E, como tenho certeza de que ela vai ler isso aqui... deixe-me contar um pouco dela:
Essa minha amiga é exemplar, sabe... Ela tem uma vitalidade impressionante! É determinada, inteligente, liiiiiiiiiiinda , chiquerérrima e sempre é um prazer trocar uma ideia com ela!
Ela vê a vida de uma forma tão linda e positiva que é empolgante enxergar isso nela e viver isso (quando dá) com ela! 
Enquanto eu ainda sou o pacato, ela é gato guerreiro! E daqui, dali, tem um jogo de cintura pra ir lidando com as danças da vida.
Cara... ela fala russo! RUSSO!
E espanhol, inglês, miadês, tudo!
Ela tem duas filhas amáveis, muito bem criadas por ela!
Ela faz um macarrão maravilhoso!!! Hummm que saudade!
Ela, também, tem muita arte dentro de si! Ela tem um blog que eu visito TODOS OS DIAS, mesmo que eu não poste nada, mesmo que eu não fale nada... mas aquele blog me acalma e me aproxima do seu dia-a-dia.
Ela trabalha por amor e eu amava trabalhar perto dela (ok... era um andar abaixo, mas era mais perto que hoje).
Ela é pequenininha, do tamanho de um botão. De um botão vermelho. Pois vermelho me lembra ela.
Ela dança a dança do ventre e é sinistro!
Ela tinha outro nome, hoje tem outro... Pra mim bastava um só: PERFEITA!
Feliz aniversário!
Que todos os desejos do seu coração se realizem!
E que você tenha sempre o Papai do Céu no coração!


quarta-feira, 7 de março de 2012

O que é a Natureza?

Os animais se reuniram em assembleia para debater um tópico de extrema importância: é melhor ter emprego ou ser empreendedor? Afinal, como bem explicou o leão no edital de convocação, o assunto era de relevante interesse porque dizia respeito à sobrevivência numa selva cada vez mais competitiva. Par abrilhantar o evento, dois palestrantes externos haviam sido convidados: a galinha e o cachorro. A galinha foi a primeira a se apresentar. Em resumo, ela definiu a vida de empregada como “uma desgraça”. Sua tarefa – produzir ovos – não demandava nenhuma criatividade. Ela passava o dia num cubículo, com centenas de galinhas. Não havia reconhecimento, tanto que nem nome ela tinha. Para evitar que começassem a ter ideias, suas asas haviam sido cortadas. Além disso, ela e suas colegas sofriam constantes assédios sexuais do supervisor. Pior de tudo é que, num belo dia, apesar do esforço demonstrado durante a carreira, ela poderia, sem explicação, ir parar na panela. E isso era in-jus-to!

Aplausos caridosos para a galinha. E aí sobe ao palco o cachorro. Que lamentou a desdita da colega, mas ponderou que neste mundo havia empregos e empregos, e ele não podia reclamar do dele. Para começar, tinha, sim, um nome. E os benefícios diretos eram inúmeros. Assistência média, por exemplo: quando ficava doente, era tratado por um especialista. E alimentação, então? Havia comida balanceada, produzida especialmente para ele. Bastava latir para receber atenção. Seu empregador até o chamava de “meu melhor amigo” (o que fez a plateia emitir um “ooh! de admiração, exceto a girafa, por ser muda). É claro que havia um ou outro inconveniente, como levar um ocasional pé no rabo. Mas ser empregado era ótimo, porque ele se sentia prestigiado e bem recompensado.

Ai, o leão colocou uma questão em discussão: “Vale a pena deixar de lado a nossa selvagem liberdade empreendedora e nos transformar em fiéis subalternos?” Os presentes se puseram a polemizar, até que, finalmente, a coruja pediu a palavra. Disse que a pergunta era inócua, porque aquilo não era uma questão de escolha, mas de natureza: quem nasceu para empreendedor jamais se daria bem como empregado. E vice-versa. “Vejam os humanos”, ponderou a coruja. “Tão inteligentes, mas muitos passam a vida profissional sem conseguir achar o rumo. E sabem por que? Porque eles confundem ideal, necessidade e natureza. Ideal é o que cada um quer ser. Necessidade é o que faz cada um tentar ser o que não é. Mas natureza é o que cada um realmente nasceu para ser. Só vivem felizes e sem traumas os que conseguem juntar o ideal e natureza.”

“Não sei se entendi, mas acho que não concordo”, cacarejou a galinha, que como se sabe, tem cérebro de galinha. E o leão esclareceu: “É simples. Eu não sei qual é a sua natureza nem seu ideal. Mas sei qual é a minha necessidade”. E devorou a galinha.

Moral: quem, em vez de tomar uma decisão, seja qual for, só fica se queixando do sistema, acaba sendo engolido por ele.

Max Geringher