quinta-feira, 27 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Flores

 

Estava eu aqui, pensando nos sonhos, pensando nos planos... e me dei conta de que tenho pensado nos meus planos como penso nos meus sonhos.

Uma vez sonhos, a impressão é que sonhar é algo não muito tangível. Já os planos são mais alcançáveis. Tanto é que sempre falei: "sonhar não paga imposto!". Sonhei tanto que não fiz nada (nem fiquei rica economizando imposto).

Quem nunca sonhou em ganhar na mega-sena? Mas nunca joguei. Deveria planejar um jogo por mês! E já seria um grande começo!

Sonhei em terminar minhas faculdades (tantas faculdades chega a ser ridículo), mas nunca planejei o que fazer depois delas (não seria ridículo se os resultados fossem proporcionais, certo?).

Sonhei em ter um casamento de princesa, mas esqueci de planejar como queria o noivo... E experienciei tantos príncipes virando sapo (e até virando pererecas) que ficaria feliz que um sapo virasse príncipe! Só "unzinho"!

Sonhei em ter uma grande família, para compensar a solidão da infância, mas não planejei como poderia mantê-la, e até agora, nada! 

Ao menos, planejar ainda pode ser algo que parta da minha vontade. Fica muito mais fácil concretizar.  É só começar.

O ruim é quando a gente sonha e não pode fazer nada, porque depende da colaboração de uma outra pessoa... É fato que sempre sonhei em namorar com o Thiago Lacerda, mas ele não quis me conhecer... aí como que faz? COMO QUE FAZ?

Ultimamente, tenho sonhado com dias mais felizes, dias mais criativos, surpresas boas. Mas como que eu tenho surpresas sem que eu mesma as faça? Se fizer, já não serão surpresas. E depender do sapo lá de casa, tá froid.

Estou sonhando demais... vou simplificar um pouco: hoje, meu sonho é receber flores.

Mas não flores comuns, normais, que até o cartãozinho é escrito com a letra horrível do atendente da floricultura. Não flores do dia dos namorados, aniversários ou condolências. 

Queria flores assim, do nada, só mesmo pra dizer que alguém se lembrou de mim. Na verdade, nem precisam flores... um bilhetinho escondido que possa ser encontrado já seria óóóótimo!

Vou inventar uma profissão: faço suas surpresas! Seria ótimo porque o cliente pagaria um valor "X" mensal ou anual, e eu faria muitas surpresas inesperadas! Sou sempre tão cheia de ideias! E, quando crescesse a concorrência, eu mesma faria uso do serviço!

Papel Contact

Resolvi experimentar umas ideias que vi (resultado das minhas andanças por outros blogs) de artes com papel contact. Por enquanto, achei uma graça! Espero que eu não enjoe.

Passarinho


Olhe ele lá no cantinho alto da porta? Que fofura!








Neste caso, o passarinho fico no rodapé da porta da suíte. O gatinho é de madeira mesmo e eu o comprei já faz uns 2 anos. Mas, com certeza, dá pra tirar o molde dele e fazer com o papel contact. (Não consegui postar a foto na posição vertical, por mais que eu a salvasse na posição vertical).




Molde do Passarinho


Coração


Corações no painel da TV que fica no quarto do casal.


 Antes



Depois


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Artesanato

Estou com a veia artística batendo... (pena que é só chegar em casa que ela vai embora).

Mesmo assim, como amo corujas, achei lindas essas bolsinhas! Vi no blog: http://artefacilartesanato.com







Definitivamente, preciso aprender a usar a máquina de costura da mamis!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cortadores de Biscoito

Vi um dia desses, nas fotos de uma amiga de facebook, umas ideias de como utilizar os cortadores de biscoito.
Fiquei encantada com a questão!

 Arroz e feijão


Beterraba cozida (não é fofo?!)


Como a ansiedade sempre "toma de conta" já corri pra comprar alguns. 
Tá, concordo que seria bizarrice minha fazer arroz e feijão de coração para  o maridex. Mas, poxa, já comprei pensando nos futuros pimpolhos também! Deve ser super mais divertido comer leguminhos em formato de coração!


Vi num site alguns que achei fofos:

 Gatinho



Instrumentos musicais

 Criança

 Coraçõezinhos


Flores!


terça-feira, 18 de outubro de 2011

To demais!

Gente,


Contá procêis uma situação bizarra que passei ontem.


Eu gordinha - inquieta - conversadeira, estava conversando dia desses com uma amiga-distante-antiga-querida pelo bate-papo e eis que chegamos a um assunto esplêndido: MASSAGEM!


Hum, hum, hum, AMO massagem mais que quase tudo no mundo. E minha então amiga-distante-antiga-querida me indicou uma massagista (ótima) para fazer a tal da drenagem linfática, sabe...


Liguei para a massagista conversei, acertei, marquei e fui. Eu já fiz drenagem outras vezes nesta minha vidinha de diva... divagar, mas realmente gostei bastante da tia.


No começo senti uma estranheza porque lá no local da massagem tinha uns negócios dos quais não sou muito fã (incenso, desenho de elefante com mil trombas, tico-tico e reco-reco, biru-biru), mas enfrentei a estranheza e tentei relaxar o máximo possível.


Mão vai, mão vem, aperta daqui, aperta dali... chegou na barriga (ai, como doi na barriga!). E vai e vem , e um e dois, e três e quatro, começou a doer mais de um lado do que do outro.


Aí a massagista zen me pergunta:


- Tá doendo aqui? (E dá o maior apertão - igual quando alguém vê um roxo na sua perna e aperta e faz a mesma pergunta, sabe? Pois é).
- Tá só um pouquinho (fingindo que sou gente forte, gente que faz).
- E aqui? (apertão bem no lado onde realmente estava doendo mais).
- Táááááááá (eu tenho uma campanhia nesse lugar, só pode. Campainha não, sirene mesmo).
- Ah percebi. (Mesmo?) Esse lado aqui está mais alto. Você tem prisão de ventre?
(assunto muito particular para um início de sessão).
- Tenho, às vezes.
- Ah (ainda apertando o botão da sirene), tá sentindo?
- Tooooooooooooooooooooooooo.
-  É isso. Certeza de que é cocô. (assunto ultra particular para um início de sessão!!!).Mas eu vou passar o bambu aqui que é tiro e queda. Você vai ver como vai melhorar rapidinho.




Cá com meus botões pensei "sabe aquela piada do Sílvio Santos? É!! Aquela do bambu!".


Ps: Pior que foi tiro e queda mesmo.

Fofo para os bichanos!

Iaê?!
Eu estava viajaaaaaaando nos blogs de decoração (amo, amo, amooo) e me deparei com essa figura incrível!
Copiei do http://casadecolorir.blogspot.com só pra partilhar tamanha fofura!
Só quem tem gato, entende! Essas e todas as outras coisas de gato!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Leitura

Eu gostava tanto de ler!
Era um livro por semana, e olhe lá!
Tá, nessa época eu passava minhas tardes em casa (eita que saudade)!
Mesmo não lendo mais com tanta frequência (diga-se, nenhuma frequência), ainda estou com minha velha mania de comprar vários livros de uma vez na esperança de ir lendo aos poucos...
Comprei 2, já faz uns meses, com essa ideia de ler aos poucos, mas até agora não tive ânimo. Sempre penso que eu deveria aproveitar o tempo que dedicaria à leitura destes livros estudando para algum concurso.
Acabo que nem estudo, nem leio, nem nada... (como sou monótona! -  e preguiçosa!).
Enfim, seguem os livros que comprei e ainda não li.


Tem, também, o fato de eu ficar um pouco com vergonha de andar lendo estes livros por aqui no serviço (no serviço, porque em casa já desisti de ler). Vou inventar capas cultas para colocar nestes livros. Daí eu os leio e as pessoas pensarão que estou lendo Direito Constitucional, English Grammar...

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Frase do dia 2!

 "A saudade existe não porque estamos longe,

mas porque um dia estivemos juntos..."

Frase do dia

"As pessoas fazem coisas horríveis por dinheiro. Inclusive trabalhar".

Patchwork me dá saudade.

Tenho visto umas fotos de móveis reformados com PATCHWORK e eu acho isso o máximo! Altas poltronas, sofás e capinhas de almofadas que ficam super coloridas e deixam o ambiente muito mais animado! 






Sou apaixonada por esta arte desde que me entendo por gente! Adorava quando ia pra casa da vovó, naquele frio, e ela colocava na cama aquelas cobertas feitas de retalhos de tecido. Na época, eu só conhecia por "colcha colorida". Depois passei a conhecer por "colcha de retalhos" e, agora, a coisa ficou chique e se chama "patchwork" (pra quê complicar, né?).

Queria muito, muitíssimo aprender a fazer essas coisas. Com certeza, deve ser terapêutico e, se eu aprendesse, ia fazer vários: pra mim, pra família, pra vender, pra doar para os moradores de rua... pra tudo!

Queria, também, aprender a mexer numa máquina de costura. Lá na casa da minha mãe tem uma, jogada no quartinho dos fundos. Minha mãe não usa, eu não sei usar... E essas máquinas são caras! Já que temos uma, queria muito aprender a usá-la e inventar, inventar, inventar...

Foi pensando nessas coisas que senti saudades. Saudades da minha avó querida que foi morar com papai do céu há mais de 18 anos... Eu era bem criança quando ela se foi, tenho poucas lembranças dela, do rosto dela. Mas me lembro muito do carinho, do amor, da casa dela, dos biscoitos de polvilho que sempre tinha quando a gente chegava de viagem. Dos doces, das broas, das roscas com coco ralado em cima. Eu não gostava das que não tinham coco.

Lembro-me do portão vermelho, das roseiras e da grama do quintal, onde eu amava dar cambalhotas. Tinha uns cogumelos também, que eu achava bizarros.

Lembro-me do lixo que ela colocava na calçada pra quando o caminhão de lixo passasse. Ficava dentro de um cesto preto e grande. Pra mim era grande.

Lembro-me da cachorrinha que se chamava Bolinha e da gatinha que era a Nita.

Lembro-me do dia que choveu. Eu queria ir pra casa do meu tio brincar com minhas primas, mas minha avó não deixou por causa da chuva e eu fiquei brava, emburrada, olhando aqueles pingos no chão o resto do dia. E naquele tempo de criança eu já sabia xingar em pensamentos... Só em pensamentos, porque vovó era muito, muito brava.

Lembro-me de outra vez que choveu, ela lavou meu cabelo, não tinha secador, então ela o enrolou e colocou uma touca de lã, achando que ia secar...

Lembro-me de quando ela ficou doente e foi lá pra casa. Assim, minha mãe a levava ao médico. Ela descia comigo pra debaixo do prédio, e eu botava a velhinha pra descer e subir a escada dos 3 andares porque eu tinha medo de andar de elevador.

Lembro-me de seus cabelos lisos e de eu me perguntar porque os meus não eram lisos como os dela.

Lembro-me que ela fazia tranças nos meus cabelos e eu nunca aprendi a fazer tranças como as que ela fazia.

Lembro-me que, no quarto da casa dela onde eu dormia, tinha um beliche. Eu não tinha orelhas furadas e, um dia, dormi com aqueles brincos de criança, que eram adesivos, sabe? Dormi com eles e acordei sem. Nunca os encontrei. Devo tê-los engolido...

Lembro-me que um dia, lá em casa, ela foi pro hospital. Ia ficar internada. Eu nunca a visitei, não sei se não podia ou minha mãe que não deixava. 
Lembro-me que ela ia receber alta. Íamos levá-la pra MG, pra casa dela. Só que eu não mais a vi. Ela faleceu.

Não a vi no caixão, nem me levaram no enterro. Só me lembro de estar no velório, mas na verdade, eu nem sabia de fato o que era aquilo.

Tenho saudades dela. Porque ela sabia fazer de tudo: tricô, croché, patchwork, doces, salgados, tranças... E eu queria ter aprendido tudo isso com ela. Mas não deu tempo.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Em defesa!

Não vi nada do Rock in Rio. Não gosto de rock, não me interessei, enfim...

Mas, hoje, especialmente, parece que todo mundo resolveu falar do Axl Rose. Foram tantos posts no Facebook, e notícias em sites, particularmente, denegrindo a forma física do cara.

Nem sei o que esse Axl Rose costuma fazer da vida. Sei que eu curtia umas poucas músicas de um CDzinho melhor de 10 que eu tinha. E só. Mas tomei as dores do rapaz.

Por que as pessoas se incomodam tanto com os números da nossa balança? Sim, tomei as dores do rapaz porque tenho passado pelos mesmos preconceitos.

Sabe aquela história de que a gente paga a língua? Sim, eu paguei a minha língua.
Antigamente, no meu jeito esbelta de ser, linda de morrer e loira, eu vivia criticando os gordos. Sempre achava: "nossa... fulano(a) é um desleixado. Deveria fechar a boca" ou, ainda, "Como pode fulano(a) ser tão relapso? Basta fechar a boca e emagrecer".

Só que a esbelta, linda de morrer e loira engordou. E engordou muito.
Bastou fechar a boca? Não.
Sou desleixada? Talvez.

Mas valeu ter engordado para ver que as coisas na pele dos outros sempre são mais fáceis. Tudo, quando se trata do outro, é mais fácil. Ninguém vê as dificiuldades, os problemas de saúde... só veem que "é gordo", "é gordo", "é gordo".

Hoje estou no sufoco, tentando emagrecer.
Mas por quê? Porque as pessoas me cobram.
Pra dizer a verdade, se eu não tivesse que ouvir algum comentário a respeito de gordos, na TV, no jornal, no trabalho, eu nem me lembraria de que sou gorda. Mas sempre tem um de fora enchendo o saco. Incrível que nunca interessa o que você é, só quanto você veste.

E já ouvi coisas terríveis:

Cena 1:
Pessoal no trabalho com uma garrafada de Noni (que porra é essa?), dizendo que é bom pra isso, bom praquilo... e eu quieta no meu canto. Até que o Tom Cruise vira e fala: "Patrícia, quer experimentar um pouco? É bom pra emagrecer!".
Vontade de responder: "Cura viadagem, também, e você resolveu se tratar, né?" (Nada contra os viados, mas falar de viado pra hetero, sempre ofende). Mas quem precisa trabalhar, também precisa ficar calado. Então não falei nada.

Cena 2:
Liga o Costinha no meu serviço:
- Olá Patrícia, tudo bem?
- Tudo.
- Como vai Brasília?
- (Plana... ¬¬) Vai bem.
- E você, continua comendo muito chocolate? (Hein?)
- Continuo (simpaticíssima - vai que vão me mandar uma caixa, né?).
- É isso aí, afinal é melhor ser feliz que magra, né?

Cena 3:
Encontro o Bolinha no mercado:
- Olá Patrícia.
- Olá Sr. xxx.
- Quanto tempo, tudo bem?
- Tudo joia.
- Tá aumentando a família, né? Parabéns!


Cena 4:
Estou eu parada no semáforo para atravessar a rua.
Vem a vovó Mafalda, PASSA A MÃO NA MINHA BARRIGA e diz:
-"Tem neném aí dentro, tem?"
(Não, tem bosta mesmo...)

Incrível como as pessoas não têm senso do ridículo. Não sabem ficar caladas. Não sabem ser educadas.
Qual o problema de estar gordo? Tirando a questão da saúde, claro... Mas, aqui entre nós, quando nos maltratam por sermos gordos, não pensam na nossa saúde...

Eu continuo a mesma de sempre, com os mesmos gostos, os mesmos sentimentos, as mesmas palhaçadas... Tive que trocar o guarda-roupa, sim, mas... você gosta de mim ou da circunferência da minha barriga?

Sem contar as caras e bocas das pessoas que se assustam quando veem você, depois de anos, tão irreconhecível.

E daí que o Ronaldo é gordo? Ele não tá rico?
E daí que o Axl Rose tá gordo? Meu.... ele tava no Rock in Rio e ainda era a estrela no palco. Tanto magro por aí que nem conseguiu ir pro Rock in Rio... nem é conhecido por ninguém, nem é nada...

Gente, os anos passam, as pessoas envelhecem, engordam ou não. Ficam comparando o Axl de hoje com o de 1991. Ninguém é o mesmo em 20 anos. Ou vai me dizer que seu cabelo é pretinho assim, até hoje?? Sem nenhum pingo de tinta, luzes...

Pior é que todo lugar onde se chega o assunto é o mesmo: peso.
Vamos falar de outra coisa, minha gente!
Vamos falar do coração, pois é isso que importa, é isso que Deus vê!
E o coração do sentimento, porque até o coração de carne vai ficar na terra pra ser comido pelos vermezinhos.

Tá vendo... eu gordinha, se morrer, ainda vou contribuir mais que você, magrinho, pra alimentar os vermezinhos.

Foda-se. #prontofalei