Não sei como começo a escrever este texto. Só sei que eu quero escrever sobre os tipos de pessoas que se acham melhores que outras. Patético, né?
A inspiração veio de umas pessoas comédias (para não dizer coisas feias por aqui) que observei um dia desses...
Eu tenho um amigo que diz que eu sou especialista em fazer cara de paisagem. Nunca alguém havia me dito isso (ao menos foi melhor do que se ele tivesse dito que eu tinha cara de bunda..., saí no lucro!).
Ao se explicar, ele disse que consigo conter bem minhas emoções ou reações, fazendo a tal cara de paisagem. Então comecei a prestar atenção em mim mesma e percebi que faz um pouco de sentido.
A primeira percepção que tive foi quando eu quis pegar uma pessoa pelo pescoço e esfregar a cara dela no cimento do chão. Aí, ao invés disso, eu olhei para ela, fixei os olhos em algum ponto imaginário (provavelmente no buraco do seu nariz), esbocei um sorrisinho e fui simpática.
Bastou a pessoa dar meia volta, meu amigo já chegou com a frasezinha: "olha aí a cara de paisagem!" Foi então que nós fomos apresentadas: cara de paisagem e eu.
Abrindo parênteses... com esse negócio de nariz, me lembrei de um professor que tive. Tadinho... Já era mais velhinho e tal. Tinha um bigode e um nariz. E do nariz saíam pelos que se misturavam ao bigode. Eu acho que ele pensava que o bigode era feito a partir dos pelos do nariz! A minha vontade era de comprar uma caixa de antigripal e dar a ele de presente, para poder evitar cenas mais fortes...
Voltando ao assunto dos comédias... a minha cara de paisagem aparece sempre que me deparo com eles! Estes que, realmente, devem ter nascido da cegonha. Porque se sentem tão diferentes de e tão superiores a nós, singelos mortais salariados... que cegonha ainda é saldo positivo!
Os primeiros tipos são os que têm status, bons cargos... e tal. O que eu penso? Penso... pega esse status e... faça um origami! =)
Outros tipos são os que têm diploma. Na minha opinião, este é o caso mais bizarro! Deve ter o diploma do tamanho de um banner, na sala de visitas de casa e toda a decoração, da colcha de cama ao papel higiênico, deve ser a impressão do diploma. E, ainda, morre de vontade de tatuar na testa: diplomado no curso TAL.
Teve uma vez que fui escovar os dentes no banheiro e entrou um ser diplomado... até o cocô teria mais importância do que eu tive naquele momento... Fiquei tão impressionada que tive vontade de perguntar: “oh grande ser superior, você por aqui? Não sabia que você tinha c#!”
Genteee.. lá em casa tem uma pasta preta, de plástico, cheia de diplomas meus. Se me servem para algo, não vem ao caso, mas diploma por diploma, né não? O diploma abre as portas mas não mede caráter... nunca ouvi dizer que para entrar no céu tinha que levar o diploma, mas enfim... às vezes tem gente que não quer ir para o céu! Respeitando, respeitando....
Aí, tem uns mais loucos dentro da roupa, que se acham superiores porque dominam qualquer assunto em qualquer conversa... e eu? Eu me lembro que nos melhores momentos da minha vida eu estive calada sem saber falar nada! Imagine uma pessoa dessa categoria na hora H! Ia querer explicar teoricamente tooooooooooda a coisa... (ou coisinha.. kkkk).
Ah, também tem aqueles que botam a religião no meio... não tenho comentários para eles.
E o tipo mudo? Super comédia! Você o encontra, geralmente, nos elevadores. Deve ser o MESMO, aquele do qual todos têm medo. ANTES DE ENTRAR VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR.
Bem, o último que encontrei era tão sem noção, mas tão sem noção que deveria estar a tempos dentro do elevador, porque ele se acha superior demais para apertar o botão do andar desejado...
O tipo mudo é aquele que você encontra no elevador, diz BOM DIA, mas ele se acha muito melhor que você para te responder. Aí você conclui que ele além de mudo, é surdo e burro. E pior! Ele mesmo invalida seu conceito, pois mudo, surdo e burro, jamais seria um ser superior...
Ainda tem o tipo patrão... Com certeza esse tipo não é patrão de coisa alguma, mas a mãe dele deve tê-lo convencido de que o é. Se manda em alguém, deve ser só na mãe, pobre escrava... Quando o bichinho vai para o mundo real, acha que tá em casa, aí já viu... Que dó... que dó.... que dóóóó!
São tantos comédias por aí... mas agora só me lembro destes mesmos... Morro de me divertir!
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