sexta-feira, 30 de setembro de 2011

30 de setembro - Dia da Secretária!




Deixa eu te contar uma coisa: hoje é o dia da Secretária!

E eu, sou secretária, já fui secretária e acho que, mesmo que mude de profissão, sempre serei secretária de mim mesma!

Sou secretária por escolha? Não. Mas foi o caminho aberto para a minha vida.

Sou uma boa secretária? Sim. E seria boa em qualquer outra profissão, pois eu não trabalho pelo chefe ou pelo outro ou por você. Eu trabalho sempre por Deus. E o que aprendi na vida e carrego comigo sempre é: não importa o que você faça, desde que faça direito e dê o seu melhor.

Claaaaaaaaaro que sempre existem os dias de estresse, de TPM, de saco-cheio, de raivas, de desânimos, de soltar um "puta-que-pariu", de pegar minhas coisas e ir ser feliz na minha casa. Mas, acredito que isso faça parte de qualquer meio. O importante é não deixar que fatores externos interfiram na minha consciência de que eu sou o que sou e como sou, por mim. 

Blá, blá, blá... vou contar uma história.

Certa vez estava eu procurando emprego, distribuindo currículos à bessa, quando fui convidada a participar de uma seleção para ser recepcionista em um hotel. Foi um dia inteiro de dinâmicas, desenhinhos, conversas com psicólogo, questionários, etc.. etc.. Tinha um montão de gente participando...

Não fui selecionada, mas a empresa da seleção me contatou para outra entrevista em uma empresa de consultoria internacional. O cargo era para Secretária. Fui eu, linda, magra e loira para a tal da entrevista, que foi feita pelo próprio dono da empresa. Era um escritório pequeno de uma empresa grande. Trabalharíamos apenas ele e eu naquele lugar.

O entrevistador era americano e me fez umas perguntas básicas, como uma conversa mesmo. O interessante foi que, mesmo que ele fosse americano, em nenhum momento conversou comigo em inglês. 

Consegui o cargo, com os 90 dias de experiência. Juro que não estava entendendo bulhufas daquele método norte-americano de lidar com as coisas, mas quem foi que disse que na vida não há desafios, né? O primeiro dia foi super tranquilo: atendi uns telefones, fuçei nos arquivos pra entender algumas coisas, bisbilhotei a agenda... Tudo joinha.

O segundo dia que foi o Ó! O danado do aparelho telefônico tinha vários botõezinhos lindos, fofinhos que, quando tocavam, acendiam uma luz vermelha simpática. Minha curiosidade insistiu em me perguntar pra quê aquele tanto de linha e ramal se havia só uma pessoa ali, além de mim?

Foi então que descobri um botão desses de luz vermelha no cantinho do telefone. Ele ainda não tinha tocado... mas quando tocou foi decisivo:

 - "Empresa xxxxx, Patrícia, bom dia!"
- "Não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê...?"
- Túúúú.....

Entendeu alguma coisa? Eu também não. Era em inglês.

Menos de um minuto depois:

 - "Empresa xxxxx, Patrícia, bom dia!"
- "Não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê...?"
(Eu não sabia se eu ria, se eu chorava, se eu balbuciava um pedido de "poderia falar mais devagar", se eu gritava, se chama o Chapolin Colorado...)
- Túúúú...

Conclusão: o tal do botão de luz vermelha no cantinho do telefone era de uma linha direta dos Estados Unidos. Então, quem ligava achava que estava falando dentro dos Estados Unidos. E sempre, sempre, sempre que a luz vermelha daquele botãozinho acendesse, era certo de que a ligação era em inglês.

Óóóóóóóóó´... Me ferrei.

Aguentei até o final do terceiro dia. Juro que tentei falar, tentei deixar um textinho semi pronto, tentei pedir pra falarem mais devagar... mas o fato é que eu não consegui. Eu já tinha trauma de inglês e o fato piorou tudo.

Ao final do terceiro dia fui lá na sala do chefe. Pensamento: fica calma e fala.
Fiquei calma e falei. Falei que eu não ia continuar lá por causa disso, disso, disso e disso. Eu poderia bem enrolar os 3 meses de experiência, mas achei melhor ser prática com o meu tempo e com o tempo dele, pois ainda dava pra ele reconsiderar as outras entrevistadas junto comigo. E, ainda, disse que conhecia uma pessoa que havia morado nos Estados Unidos, precisando de emprego e poderia indicar.

Fui frouxa, burra, retardada e desistente? Fui.
Mas, acima de tudo, pra mim, fui honesta.

Ele topou entrevistar minha indicada, e desta vez teve perguntas em inglês na entrevista (hihihihi - viu como ele aprendeu comigo?). E pasmem, minha indicada disse que ele super me elogiou pra ela, pela minha honestidade e caráter! Óóóóóóóó... ganhei uma estrelinha! Ele acabou contratando minha indicada e todos foram felizes para sempre.

Passou o tempo, secretária entrou, secretária saiu... E um dia ele me ligou. Falou que a secretária anterior era ótima com inglês, ficou um bom tempo trabalhando com ele, mas depois de certo tempo, ele descobriu que ela estava roubando $$$ do cofre. Muito triste, né? Também achei.

Ele me pediu pra voltar pra lá e que, mesmo que eu não me comunicasse bem em inglês, eu tinha a confiança dele, e a gente dava um jeito com o inglês, colocava um SIGA-ME pro celular dele, sei lá. Mas ele preferia alguém em que ele confiasse a alguém que falasse todas as línguas do mundo.

Se voltei a trabalhar com ele não vem ao caso. Mas foi revigorante ver que aquilo em que eu tanto acreditava - a minha honestidade - tinha sido valorizada.

Se você é secretária, ou não, que seja honesto.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aquário

Se eu fosse rica, gostaria de ter um aquário em casa. Beeeeeeeeeeeeem colorido, cheio de peixinhos fofos e, principalmente, com um peixinho do Nemo e um da Dorie... mas não queria um aquário padrão, sem graça, encostado num cantinho... meu aquário faria parte da decoração, com certeza!

Mas, enquanto sonho com as coisas que faria se fosse rica, seguem umas fotinhas de aquários interessantes!



Louco demais esse:






quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Comprinhas...

Esses dias fiz minha primeira compra internacional.

Achei ultra chique: entrei no site, passei o nº do cartão, os dias se passaram e o produto chegou na minha mão. Pagar o cartão será outra história, mas...

Dizem que pode ser perigoso esse negócio de compras pela internet, mas confesso que gostei da praticidade.

Enfim, resolvi comprar uma maquininha que limpa a pele do rosto. Chama-se Cleansing & Polishing Tool, do site www.sigmabeauty.com

Achei o preço bem salgado, mas arrisquei.


 Fonte: www.sigmabeauty.com

A maquininha vem numa caixa super fofa, bem para menininhas mesmo.
A sensação é de uma enceradeira no rosto. À primeira vista, achei meio balela a ideia da coisa. Mas depois que usei, realmente foi muito bom. A mini-enceradeira deixou minha pele ainda mais branca do que já é. Faz uma esfoliação super completa da pele, retirando as células mortas.


E vem com três esponjinhas: a colorida é para usar 1 vez por semana, a rosa é para usar 1 vez ao mês e a branquinha é para o uso diário. Basta colocar o sabonete líquido e ligar!



Já fiz no rosto de mamys e ela gostou, também.
Produto aprovadíssimo!


Só estou preocupada quando as esponjinhas estiverem gastas, pois não encontrei refil no site. Mas até lá, quero mesmo é aproveitar!

A revolta.

Estou revoltada com o trânsito.

Não com o trânsito em si, mas com os mongoloides, retardados e lesados que atrapalham o trânsito.

Esclareço que "mongoloides, retardados e lesados", para mim, não têm nada a ver com genética, doença, acidentes (ou coisas do gênero) que, fatalmente, tornou a pessoa assim... Refiro-me aos "mongoloides, retardados e lesados" por opção.

De casa para o serviço, costumo ir pela W3. 
Uma pista reta, com três lindas e espaçosas vias para o tráfego.
A velocidade da via é 60km, mas lembre-se que são três lindas e espaçosas vias para o tráfego.
Seu probleminha é que possui muitos semáforos ao longo do percurso e eu, que tenho que atravessar da Asa Sul para a Asa Norte, sempre saio de casa com pensamentos positivos de que não pegarei nenhum semáforo vermelho. Pois se pega um... pronto... pega todos os outros de brinde.

A questão da revolta, em si, é pelo fato da W3 ter três lindas e espaçosas vias para o tráfego.

Na auto-escola aprendi que se tiver 2 vias na pista, a da esquerda é sempre para ultrapassagem e carros em maiores velocidades. A da direita, para os que são calmos, tranquilos e aposentados que amam andar na velocidade da via (ou bem menos). Daí o fato da faixa da esquerda ser de ultrapassagem: para ultrapassarmos os calminhos.

Não que eu seja pé quente, corra demais, apressadinha e sempre atrasada... nada disso. Apenas sei que cada um tem seu lugar, mesmo no trânsito. Se todos fossem sensatos e usassem as vias como devem ser usadas, muito engarrafamento seria evitado.

Hoje, por exemplo, estava eu a dirigir, ouvindo minha musiquinha, com um pouquinho de pressa, na W3, com três lindas e espaçosas vias para o tráfego e todas as vias com três carros, emparelhados à minha frente, a 60km (ou menos).

Fato 1: O ser da faixa da esquerda não deveria estar emparelhado com o ser da faixa do meio que já estava emparelhado com o ser da última faixa. Conclusão: bloquearam todas as possíveis formas de ultrapassagem, formando um comboio atrás, sendo que não havia carros à frente, uma vez que os carros à frente já tinham ido embora.

Fato 2: Carros caindo aos pedaços, carroças, bicicletas e motoquinhas não são adequados para andarem, constantemente, na faixa de ultrapassagem.

Fato 3: Vovozinhos e vovozinhas, também não.

Fato 4: Poderia eu recorrer à luz alta ou buzina? Poderia, mas detesto isso. Acho extrema falta de educação. A buzina só uso em caso extremo de alertar a  pessoa de que ela vai morrer se enfiar o carro na frente. E só. Ainda mais porque se eu buzinar feito uma louca, os "mongoloides, retardados e lesados" por opção não entenderão o motivo. Eu gostaria muito de andar com uma plaquinha "sai da frente" dentro do carro pra usar junto com a buzina.

Fato 5: Tirem o domingo para admirarem a paisagem nas laterais das pistas. E vá a pé.

Fato 6: Em caso de acidentes, não provoque outro quando estiver quase parando o carro para admirar a cena.

Fato 7: Lixo se joga na lixeira. Se você acha que a rua é lixeira, todas as outras coisas também devem ser, então deixe o lixo aí no seu carrinho. Melhor ter fama de porco por um carrinho sujo que porco por jogar lixo pela janela. Carrinho sujo contribui para o meio ambiente.

Fato 8: A seta significa que eu vou entrar. Tem gente que acha que seta significa: "acelere e emparelhe seu carro junto ao meu".

Fato 9: A seta significa que você vai entrar. Então, quando for fazer um balão, entrar num retorno ou mudar de faixa, use-a. Ela fica aí perto do volante.

Fato 10: A pista não foi feita só pra você. Nem a pista, nem os estacionamentos, nem as paradas de ônibus, nem a buzina. Dirija para você e pelos outros.


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Convide!

Fonte: arquivosdoreino.blogspot.com


Muitos de nós já conhecemos a história que a Bíblia nos conta sobre as BODAS DE CANÁ (João 2, 1-12).

Esta passagem começa assim: "Três dias depois, celebravam-se bodas em Caná da Galileia, e achava-se ali a mãe de Jesus. Também foram convidados Jesus e os seus discípulos."

Em seguida, relata-se o primeiro milagre de Jesus: a transformação da água em vinho. Havia 6 talhas, de pedra, cheias de água e esta água foi transformada no melhor vinho da festa.

Maria teve um papel significativo nesta história, pois é ela quem diz a Jesus: "Eles não têm mais vinho". E Jesus, mesmo respondendo que ainda não era chegada a sua hora, realiza o milagre.

Eu já li e reli esta passagem várias vezes, já ouvi várias homilias dos padres a respeito e sempre foquei na importância da intercessão de Maria para a realização do milagre.

- Sim, Maria informou a Ele que não havia mais vinho;
- Sim, a água foi transformada no melhor vinho da festa;
Sim, Jesus fez um milagre;

Mas hoje, especialmente, minha percepção de toda a história foi outra:

"...achava-se ali a mãe de Jesus. Também foram convidados Jesus e os seus discípulos."

Ou seja, naquelas bodas, Maria não teria informado a Jesus sobre a falta de vinho; a água não teria sido transformada no melhor vinho da festa e Jesus não teria feito seu milagre se, e somente se, eles não tivessem sido convidados!

Caraca, perfeito isso!

Muitas vezes queremos milagres e transformações nas nossas vidas, mas esquecemos do principal: primeiro temos que convidar Jesus a estar nas nossas vidas!

Se quero a mudança do meu casamento: Jesus, esteja no meio de nós!
Se quero a mudança no meu trabalho: Jesus, trabalhe comigo!
Se quero a mudança na minha casa: Jesus, viva conosco!
Se quero uma cura: Jesus, venha aqui e fique comigo!

Convide Jesus a estar com você, sempre! Para que Ele realize, convide-O!

Que Jesus possa estar conosco nesta semana que se inicia!

Paz e Bem!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Gêmeo de mim mesmo...

Hello, hello.

Muito tempo sem postar... 

Hoje resolvi postar sobre o maior sonho da minha vida: ter filhas gêmeas! Taí um sonho que não depende de mim para ser realizado. Pois eu ainda não sei que procedimentos devo tomar para que esse sonho se realize. Quem tiver uma proximidade maior com Deus, fala pra Ele que eu quero gêmeas, por favor! E nem adianta se desculpar com o fato de que é preciso ter caso antecedente na família, porque eu tenho tios gêmeos e já determinei que quero filhas gêmeas. E na minha linha de geração, ninguém ainda teve gêmeos.

Fonte: marianamassarani.blogspot.com


Enfim...

Uma querida amiga minha teve gêmeas neste ano. Tenho acompanhado as fotos pelo Facebook (porque elas moram no paraíso das Minas Gerais) e tenho me apaixonado pelas figurinhas fofas! Tenho uma colega de escola que teve filhos gêmeos, também. Uns lindinhos. Já até estou pensando em apresentá-los quando crescerem... 

Acho que meu sonho nasceu na minha infância. Era um saco brincar sempre sozinha, afinal meu irmão, sete anos mais velho que eu, não se dava ao luxo de brincar de Barbie comigo. Nem de Barbie, nem de cabeleireiro, nem de manequim, nem de p**** nenhuma. Então, passei a desejar uma irmã para partilhar mais as coisas, as histórias, as roupas, os problemas, as surras... o paquera, quem sabe (vai que o paquera dela fosse um gato!)...

E que bom seria se a irmã fosse gêmea! Seria a mesma idade, a mesma fase, os mesmos amigos (talvez) ou mais amigos (porque eu poderia fazer amizade com as amizades dela), mesmas neuroses, mesma sala de aula, mesma mãe, mesmo pai, mesma data de aniversário, dois presentes sempre (o meu e o dela)! Como seria ótimo ter uma cama ao lado da minha, nas noites de medo... ou ficar até de madrugada conversando patoca. Acordar num sábado de manhã e pular pra cama dela e a gente ficar ali, relembrando os tempos de útero.

Eu não ia precisar de espelho e ela poderia ser minha cobaia: pinta o cabelo de loiro aí, se ficar bom eu pinto também! ----------> olha aí meu pensamento egoísta de uma quase-filha-única.

Fera mesmo seria poder trocar de lugar, às vezes. Sempre estudei com gêmeas na escola. Às vezes, na mesma sala de aula, às vezes, em salas de aula diferentes. Aí, aquela que era boa em matemática (principalmente no início do ano letivo - que era quando os professores não conheciam muito para identificar quem era quem) trocava de sala com a outra no dia da prova de matemática. Nós alunos sempre sabíamos que elas estavam trocando de lugar e eu achava aquilo muuuuuuuuito legal. Super companheirismo, super 10, super coisa de irmão gêmeo!

Outra coisa que eu pensava quando sonhava com minha irmã gêmea, era que ela podia ser linda... daí eu seria gêmea dela... e seria linda... kkkkk (estou falando de gêmeas idênticas, claro). Não podia ser feia, né? Porque um feio já é triste, imagine 2 iguais? Imagine o Pedro de Lara com um irmão gêmeo? Quando gêmeas idênticas brigam, será que uma chama a outra de feia?

Ah... e aproveitando a reprise da novela "Mulheres de areia", nada a ver esse papo de gêmea má.

Quanto às minhas futuras filhas gêmeas, já penso nos nomes. Antigamente, eu achava interessante nomes parecidos, estilo Maria e Márcia. Mas, sinceramente, hoje acho meio breguinha...

Tive vizinhas gêmeas que se chamavam Gema e Clara... Como eu acho isso brega! Se fossem trigêmeas seria Gema, Clara e Omelete??? Esse pessoal antigo era meio sem noção, viu... Digo pessoal antigo, porque essas gêmeas já eram senhoras quando eu as conheci. Tipo época de Cristo...

Mas meu medo é de não conseguir identificar as minhas filhas gêmeas quando forem recém nascidas. São muito iguais! Vou ter que arrumar umas pulseirinhas de identificação, se bem que na modernidade, um I-phone de identificação.


Dizem que não é saudável vesti-las sempre iguais porque elas devem ter suas próprias personalidades e tal... mas eu pretendo vesti-las iguais nos primeiros meses, sim! Depois a gente muda a cor das roupinhas...

Quero gêmeas e ponto.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Português bem escrivinhado

Tenho capturado uns equívocos por aí, então seguem umas dicas interessantes:


1- Depois do novo acordo ortográfico, por gentileza, não use mais o trema no u, em palavras como consequência, tranquilo, frequente... Mas se a palavra for estrangeira, você deve manter o trema: Müller, Günter...


2- Cedilha é o c com a cobrinha embaixo (ç). O importante é perceber que esse c com cobrinha (ç) só pode vir antes das vogais a, o, u. Então amizade, na frase você conhece um amigo, não tem cedilha.


3- O verbo abençoe tem ç, mas não tem acento. Nenhum acento.


4- De repente, escreve certo! Então, por favor, não existe derrepente, nem com um, nem com dois, nem com três r juntos.


5- A gente só fica junto se for agente de polícia. E chame a polícia se me vir escrevendo agente se ama.


6-  Muito, muito importante: Sempre que for contar algo que você fez, faz ou fará, não diga: Ela trouxe a carta para mim escrever. MIM não conjuga verbo. Sempre diga, para EU escrever, para EU fazer, para EU comer...


7- A crase é quando a gente acentua o a, com o acento inverso: à. Acontece em casos especiais, mas nunca acontece antes de palavra que seja masculina. Então, dediquei o livro a todos (e não, dediquei o livro à todos).


8- Outro errinho comum é escrever (ou falar) seje. Não pode. Diga sempre: que eu seja feliz! Que ele seja feliz!


9- Basicão: Não existe a palavra menas. Tudo sempre será menos: comprei menos roupas esse mês.


10- Última dica: Porque ou por que. Quando ele estiver na pergunta, então escreve separado: Por que você fez isso? Aí, você responde:. Eu fiz isso porque ela me bateu. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Como Deus faz.

Recebi por e-mail.


É assim que Deus faz com quem procura abrigo Nele.


Ligação

- Alô!


- Alô, a Patrícia está?


- Sim, é ela.


- Oi Patrícia, você é uma vagabunda¨...


- Como é?


- Sua quenga, filha-da-mãe..., &%¨*%¨%&*, 3$#@@$¨*¨%¨


- EU ACHO QUE A SENHORA LIGOU ERRADO.


- %$¨%#$¨%(¨&(*)&* .... hein? ...... hã....é a Patrícia.... Silva?


- Não. 


- Ah, desculp....


- Túúúúúúúúúúú´.





Sim, isso já me aconteceu.

FOME

Hoje o dia está estranho.
Acho que é porque estou pensando mais, filosofando, refletindo, sei lá.
Talvez seja porque é véspera de um feriado morto de quarta-feira.

Aconteceu que algumas pessoas deixaram seus respectivos empregos aqui na empresa em que trabalho (não sei se por vontade própria delas, ou por vontade própria do chefe), na tarde de ontem. Percebo sempre que quando sei de algo, sou a última a saber. Aí, quando passo a saber, já nem importa... Muito lerda, eu.

Mês passado, aconteceu a mesma coisa. Mas quem foi embora foi um dos chefes.
Ou seja, em poucos dias, muitas pessoas saíram.
E sempre será assim nesse mundo privado.

Daí, hoje, me peguei pensando no quanto as coisas parecem estar tão rotineiras e, ao mesmo tempo, não estão.
Agora é o agora, que já passou e o daqui a pouco pode ser a mesma coisa do que passou como pode ser outra coisa. Confuso, mas possível. Leia novamente aí.

Pessoas saíram, pessoas chegaram, comentários foram feitos e eu os ouvi.
Ouvi e pensei no fluxo da vida, na cabeça das pessoas, na maldade, na bondade, na fome... (putz, tô com fome).

A gente conhece pessoas e depois as desconhece. Ou conhece e continua a conhecê-las. Elas entram, elas saem, elas chegam e se vão. Parece até que nunca existiram... ou parece que sempre as conheci.

O que acontece com o outro hoje, pode acontecer comigo amanhã (ou hoje, ainda). Seja perder o emprego, seja conseguir uma promoção, seja morrer, seja escapar da morte, seja perder alguém, seja ganhar algo...

Mas eu quero chegar a um ponto, nesta conversa toda.

Pensei, pensei e o que ainda continuo pensando é no quão triste pode ser você estar em um lugar a tanto tempo, com tantas pessoas e, depois, você vai embora e tudo continua como se você nunca tivesse estado. 

Aliás, você pode ser lembrado nos momentos seguintes à saída, nos comentários que seguem, mas depois..... (de quem estávamos falando mesmo?Ainda estou com fome). E a gente se acha tão importante, né?

Hoje você pode ter um cargo e amanhã, não. Essa parte deve ser muito difícil, também. Imagine-se passando anos tendo seu cargo como seu sobrenome? Perde-se o cargo, apresenta-se o quê?

Mais uma vez fica o pensamento de que, o que importa é o que a gente é sem nada. Porque sem nada nascemos e sem nada morremos.

Difícil é ser mais e possuir menos, pois o que se possui um dia fica e o que se é, é o que dá pra levar.

Afinal, suas lembranças podem ficar ou serem esquecidas a partir do que você foi para cada um dos que conquistou, ou desconquistou.


Credo, que texto ruim..... 

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os comédias!

Não sei como começo a escrever este texto. Só sei que eu quero escrever sobre os tipos de pessoas que se acham melhores que outras. Patético, né?

A inspiração veio de umas pessoas comédias (para não dizer coisas feias por aqui) que observei um dia desses...

Eu tenho um amigo que diz que eu sou especialista em fazer cara de paisagem. Nunca alguém havia me dito isso (ao menos foi melhor do que se ele tivesse dito que eu tinha cara de bunda..., saí no lucro!).

Ao se explicar, ele disse que consigo conter bem minhas emoções ou reações, fazendo a tal cara de paisagem. Então comecei a prestar atenção em mim mesma e percebi que faz um pouco de sentido. 

A primeira percepção que tive foi quando eu quis pegar uma pessoa pelo pescoço e esfregar a cara dela no cimento do chão. Aí, ao invés disso, eu olhei para ela, fixei os olhos em algum ponto imaginário (provavelmente no buraco do seu nariz), esbocei um sorrisinho e fui simpática.

Bastou a pessoa dar meia volta, meu amigo já chegou com a frasezinha: "olha aí a cara de paisagem!" Foi então que nós fomos apresentadas: cara de paisagem e eu.

Abrindo parênteses... com esse negócio de nariz, me lembrei de um professor que tive. Tadinho... Já era mais velhinho e tal. Tinha um bigode e um nariz. E do nariz saíam pelos que se misturavam ao bigode. Eu acho que ele pensava que o bigode era feito a partir dos pelos do nariz! A minha vontade era de comprar uma caixa de antigripal e dar a ele de presente, para poder evitar cenas mais fortes...

Voltando ao assunto dos comédias... a minha cara de paisagem aparece sempre que me deparo com eles! Estes que, realmente, devem ter nascido da cegonha. Porque se sentem tão diferentes de e tão superiores a nós, singelos mortais salariados... que cegonha ainda é saldo positivo!

Os primeiros tipos são os que têm status, bons cargos... e tal. O que eu penso? Penso... pega esse status e... faça um origami! =) 

Outros tipos são os que têm diploma. Na minha opinião, este é o caso mais bizarro! Deve ter o diploma do tamanho de um banner, na sala de visitas de casa e toda a decoração, da colcha de cama ao papel higiênico, deve ser a impressão do diploma. E, ainda, morre de vontade de tatuar na testa: diplomado no curso TAL.

Teve uma vez que fui escovar os dentes no banheiro e entrou um ser diplomado... até o cocô teria mais importância do que eu tive naquele momento... Fiquei tão impressionada que tive vontade de perguntar: “oh grande ser superior, você por aqui? Não sabia que você tinha c#!”

Genteee.. lá em casa tem uma pasta preta, de plástico, cheia de diplomas meus. Se me servem para algo, não vem ao caso, mas diploma por diploma, né não? O diploma abre as portas mas não mede caráter... nunca ouvi dizer que para entrar no céu tinha que levar o diploma, mas enfim... às vezes tem gente que não quer ir para o céu! Respeitando, respeitando....

Aí, tem uns mais loucos dentro da roupa, que se acham superiores porque dominam qualquer assunto em qualquer conversa... e eu? Eu me lembro que nos melhores momentos da minha vida eu estive calada sem saber falar nada! Imagine uma pessoa dessa categoria na hora H! Ia querer explicar teoricamente tooooooooooda a coisa... (ou coisinha.. kkkk).

Ah, também tem aqueles que botam a religião no meio... não tenho comentários para eles.

E o tipo mudo? Super comédia! Você o encontra, geralmente, nos elevadores. Deve ser o MESMO, aquele do qual todos têm medo. ANTES DE ENTRAR VERIFIQUE SE O MESMO ENCONTRA-SE PARADO NESTE ANDAR.

Bem, o último que encontrei era tão sem noção, mas tão sem noção que deveria estar a tempos dentro do elevador, porque ele se acha superior demais para apertar o botão do andar desejado...

O tipo mudo é aquele que você encontra no elevador, diz BOM DIA, mas ele se acha muito melhor que você para te responder. Aí você conclui que ele além de mudo, é surdo e burro. E pior! Ele mesmo invalida seu conceito, pois mudo, surdo e burro, jamais seria um ser superior...

Ainda tem o tipo patrão... Com certeza esse tipo não é patrão de coisa alguma, mas a mãe dele deve tê-lo convencido de que o é. Se manda em alguém, deve ser só na mãe, pobre escrava... Quando o bichinho vai para o mundo real, acha que tá em casa, aí já viu... Que dó... que dó.... que dóóóó!

São tantos comédias por aí... mas agora só me lembro destes mesmos... Morro de me divertir!